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Acredito que, salvo casos extremos, as pessoas têm em si a capacidade de se regenerarem dos contratempos que a vida lhes vai apresentando.
No entanto, uma classe de pálidos e gananciosos Freudianos discípulos, conseguiu convencer as pessoas de que necessitam de várias sessões (muito bem pagas) de divã ou sofá, para estarem habilitadas a seguir com as suas existências.
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Vem isto a propósito da história da separação de um casal que, atravessando as normais crises e quezílias das relações a dois, mantinham um casamento de muitos anos, aparentemente estável para eles e para os filhos. Sem problemas económicos, de saúde, nem com os filhos.
Acontece que o cavalheiro andava muito stressado (o que é normal em quadros de empresas) e aconselharam-no a ir ao psicólogo ou até ao psiquiatra, que sempre lhe receitava umas coisitas para dormir (era melhor que fosse ao ginásio ou fazer uma hora de jogging, mas enfim...).
Passado algum tempo e muitos euros de consultas, um belo dia, o cavalheiro anunciou a uma espantada esposa que o psiquiatra o tinha ajudado a encontrar a solução para a sua ansiedade: divorciar-se!
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A senhora, filhos, amigos e restante família ficaram em estado de choque. Nada fazia prever esse desfecho, não havia "outra", nem o casal vivía em estado de sítio...
Até os colegas de trabalho ficaram estupefactos. Amigos dele de longa data também foram apanhados pela notícia, e até confessaram que secretamente invejavam a estabilidade emocional que parecia existir na sua vida privada.
O psiquiatra tinha mostrado ao cavalheiro o que a esposa realmente era, como o maltratava por não lhe ajeitar a almofada antes de se deitar, como ele se esforçava por se lembrar do aniversário dela e ia a correr comprar uma prenda no primeiro centro comercial enquanto ela planeava com dias de antecedência quando o aniversário era o dele, como ela gostava de sexo ao menos uma vez por semana e o infeliz apenas queria...quando queria.
Portanto, e como a esposa ainda tinha a distinta "lata" de lhe pedir que ligasse a máquina da loiça quando ela chegava tarde do trabalho ou que fosse buscar a filharada à escola quando surgiam assuntos importantes no emprego dela...por estes crimes dela, segundo o psiquiatra, o remédio era o divórcio!
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E seguindo tão sábio conselho, o senhor assim fez.
Resultado: Os filhos, de revoltados, não querem estar com ele, e o rendimento escolar baixou ao ponto de pôr em risco o ano lectvo de um e a entrada na faculdade do outro. A esposa, vendo perdida uma família em que tinha investido longos anos, entrou em depressão profunda e está incapaz de trabalhar ( mais uma cliente para o gang dos psicólogos/psiquiatras). Falta o dinheiro, o antigo lar de família está um caos.
E o stressado e apressado divorciante?
Passada a euforia da "libertação", noitadas e copos, a ansiedade voltou mais forte, tinha saudades da "criminosa" e dos filhos, cada vez dormia menos, mas não podia dar o braço a torcer. Quem o torceu foi a empresa onde trabalhava, que na primeira restruturação lhe arranjou um lugar no desemprego pelo fraco desempenho que vinha a mostrar.
Agora vive com os pais por não ter meios de subsistência.
Psicólogos e psiquiatras têm agora mais potenciais clientes (quando a desfeita família puder pagar as consultas...).
Consta que Freud está aos pulos no túmulo!
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